Os medicamentos vendidos no Brasil poderão ser reajustados em até 5,6% este ano. É o que determinou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em edição extra do Diário Oficial da União, publicado em 31 de março. O aumento pode ocorrer agora a partir de abril.
Apesar da elevação, trata-se do menor reajuste dos últimos anos. No ano passado, o percentual ficou em 10,89% e em 10,08% em 2021.
Vale reforçar que não se trata de um aumento automático dos preços – e sim de um teto permitido. Ou seja, as empresas podem optar em repassar o percentual total ou menor, de acordo com suas necessidades.
Impacto da CMED
Claro, o reajuste anual no preço dos medicamentos impacta toda a cadeia da saúde, em especial o setor de suprimentos.
Mesmo mantendo a mesma periodicidade há anos, o reajuste da CMED ainda abala alguns hospitais, principalmente os que ainda não adotaram o planejamento constante, com monitoramento de mercado e longas parcerias como prática.
As demandas e urgências de um hospital são muitas, bem como os imprevistos. Com isso, a chance de se perder o controle sobre o estoque e mesmo sobre as finanças está sempre no horizonte.
Para fugir disso, não há outro caminho que não seja o do planejamento.
Como o reajuste dos medicamentos é feito
Conforme explica o Ministério da Saúde, a CMED chega ao índice anual observando uma série de fatores: a inflação (IPCA) dos últimos 12 meses; a produtividade das indústrias de medicamentos; a concorrência de mercado; e outros custos não captados pela inflação, como o câmbio, energia elétrica, entre outros.
Além da regulação dos preços, o órgão fiscaliza a comercialização de medicamentos no País, aplica penalidades e monitora a aplicação do desconto mínimo obrigatório para compras públicas.
“A regulação de preços exercida pela CMED tem um importante papel na moderação dos ajustes de preços de medicamentos no país e tem feito com que esses ajustes se mantenham abaixo da inflação acumulada no período regulado”, afirma o Ministério da Saúde, que preside o CMED.
Solução para o aumento dos preços
Sim, tudo está caro – e não só no Brasil. Os impactos da pandemia, da invasão da Rússia à Ucrânia, a crise na produção de IFA, entre outros fatores, dificultam a logística e mesmo a oferta de insumos medicamentosos em todo mundo.
Contra isso, uma das alternativas é o fortalecimento das redes internas, justamente a expertise da SHS Health Tech.
O que fazemos?
Basicamente, estruturamos uma vasta rede de compradores e fornecedores de materiais e medicamentos em saúde, monitorada por inteligência artificial 24 horas por dia, sete dias por semana, para que as melhores ofertas sejam encontradas.
Com isso, você sempre terá à disposição uma ampla rede de fornecedores que, por sua vez, contará com compradores sempre em busca de seus produtos. Todos ganham.
As compras podem ser feitas em rede, para que não haja aquisições desnecessárias e sobrecarga de estoque. Nos melhores cenários, a economia chega a 20%.
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