Você certamente já ouviu falar ou até mesmo já participou de alguma compra conjunta em saúde. Nela, hospitais se unem, elencam uma série de produtos e vão ao mercado em busca de fornecedores que atendam às suas necessidades de prazo e preço. Essa, no entanto, é uma forma de comprar que apresenta desafios já superados. Aqui na SHS praticamos a Compra em Rede – que apresenta várias vantagens em termos operacionais e estratégicos para toda cadeia de suprimentos.
As compras em rede são feitas com o auxílio de inteligência artificial. Assim, em vez de os hospitais elencarem suas necessidades individuais e, somente depois, partirem para o mercado, o caminho é o inverso.
As compras em grupos normalmente seguem um planejamento que demanda o estabelecimento de um comitê onde cada participante informa sua demanda e o perfil de marcas padronizado dentro de sua instituição, depois disso é decidido quais serão os itens que entrarão na negociação. O tratamento e separação dos dados é feito por cada participante, o que gera demanda para a operação, o padrão de cadastro também pode variar a cada instituição dificultando a unificação e consolidação de volumes de maneira ágil. Apenas depois destes passos e curadoria das informações o mercado é envolvido.
Já na Compra em Rede, antes do momento da compra nossa ferramenta (NESS.tech) já está conectada com o mercado e com os cadastros padronizados, também mapeou todas as relações dos dados, analisou as melhores oportunidades disponíveis para cada item e forneceu um diagnóstico da performance de toda cadeia de suprimentos da instituição integrante da rede. Além de fornecer visão sobre outros itens que poderiam ter seu fornecimento otimizado.
“Se antes a compra era planejada do contexto interno da instituição para o grupo e só posteriormente envolvia o mercado, por meio da rede é feita uma análise do que é oferecido no mercado com o cenário e perfil do hospital, identificando assim oportunidades de negócios vantajosas tanto para quem compra, quanto para quem fornece”, observa a CEO da SHS, Daniela Pereira.
Melhores condições
Além de ser um processo mais rápido, uma vez que os dados de mercado já foram previamente computados, a Compra em Rede também é capaz de alterar as condições de compra – conforme grandes volumes negociados vão se somando.
Alem do mais, a instituição pode tomar sua decisão individualmente, elegendo a marca e condições mais adequadas a seu contexto particular, sem ter que buscar consenso com grupos.
Isso porque a rede está sempre aberta para o ingresso de novos participantes, não se limitando a um grupo fechado. Dessa maneira, o ganho de escala e o aumento de volume podem determinar melhoria de preço.
Proximidade
Um ponto é que o meio de campo promovido pela inteligência artificial torna a relação entre comprador e fornecedor mais próxima:
“Nossas inovações tecnológicas vão apontar para todos os participantes da rede, sejam eles hospitais ou fornecedores, as oportunidades de negócios existentes. Assim, a abordagem aproxima as necessidades de ambas as pontas”, argumenta Daniela.
Mais facilidades
Outro aspecto importante: independente do preço final, em função da aquisição em grandes escalas, é a possibilidade de negociar a incorporação de outros serviços embutidos no fornecimento de determinados produtos.
Dependendo do segmento do produto adquirido é possível agregar vantagens à compra, seja uma assistência técnica (em caso de aparelhos médicos, por exemplo), ou procedimentos facilitados (frequências de entrega que maximizem o espaço disponível de armazenagem, prazo de entrega menor etc.).
“Em resumo, a compra conjunta parte da instituição, que consolida volume e vai ao mercado atrás do que precisa. Na Compra em Rede, existem acordos exclusivos entre as partes; assim, nossa inteligência artificial analisa constantemente o mercado e consegue identificar a melhor oportunidade. Todos ganham”, conclui a CEO da SHS.