Uma das etapas mais importantes do processo de compras em hospitais talvez seja uma das mais negligenciadas: padronizar a nomenclatura de materiais e medicamentos. E recursos não faltam para que isso seja feito de maneira adequada.
Neste artigo da SHS Health Tech, vamos explicar por que a padronização é importante, quais problemas são evitados quando ela é bem-feita e de que forma todo hospital ganha – não só o setor de compras e suprimentos.
Normas de nomenclatura
Imagine um homem chamado Francisco da Silva. Em determinado círculo de amizades, ele é conhecido como Chico. Em outro, é mais chamado de Fran. Em um terceiro, Chicão. Num quarto, Chiquinho. E em um quinto, ele é chamado de Silva – pois há mais de um Francisco.
Com materiais e medicamentos o processo é parecido. Em alguns departamentos de compras, eles são cadastrados pelo nome comercial. Em outros, pelo nome descrito na nota de entrada. E por aí vai…
Não há uma regra obrigatória. Mas, todo processo fica mais simples se recorrermos às normas de entidades especializadas.
No caso dos medicamentos, recomenda-se o uso da Denominação Comum Brasileira (DCB) e/ou a Denominação Comum Internacional (DCI). Para materiais, o padrão aconselhado é o das famosas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Todas elas você encontra na internet. Acesse os links acima.
Benefícios da padronização de nomenclatura
Quando a padronização é feita, compradores e fornecedores passam a falar exatamente a mesma língua.
Ambas as duas pontas envolvidas na negociação passam a entender, de maneira clara e objetiva, quais são as especificações técnicas de determinado produto.
“Assim, a instituição consegue estabelecer uma lista de materiais e medicamentos com base em critérios de qualidade, eficácia e custo-benefício, sem correr o risco de comprar produtos diferentes do desejado”, observa a farmacêutica e analista de Inteligência de Produto da SHS Health Tech, Mariana Monteiro.
Além disso, ao tornar mais simples e direta a identificação de materiais e medicamentos, o hospital consegue gerenciar melhor seus insumos, registrar com mais precisão o consumo e obter um maior controle de todo o estoque.
“Isso contribui para uma gestão mais eficiente, reduz erros e falhas nos processos de administração e distribuição de materiais e medicamentos”, destaca a farmacêutica.
Saneamento de descrições
Ao firmar contrato com um hospital, uma das primeiras medidas da SHS Health Tech é justamente providenciar a padronização da nomenclatura de materiais e medicamentos.
Esse processo recebe o nome de saneamento de descrições ou saneamento de cadastro e é feito em segundos por meio do SAM, nossa estrutura de inteligência artificial. Manualmente, são horas de trabalho.
“Com isso, eliminamos cadastros feitos com nomes diferentes para um mesmo produto, otimizando a gestão e a operação da instituição”, explica Mariana.
Esse procedimento também auxilia nas compras conjuntas. Assim, a relação de compras de diferentes hospitais chega aos fornecedores com as nomenclaturas dentro de um mesmo padrão – e toda a cadeia de suprimentos é beneficiada.
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